Um de Dois

Amo . É como um tiro no peito... Amo e pronto. Não tem explicação... Não é teoria,diagarama nem gráfico demográfico. Amor não é algo que se calcula pelo número de lágrimas, o número de mensagens, presentes ou viagens... Amor é erro ! Acerto! É uma porrada seca no estômago. É acordar de manhã falando o nome  É deitar pedindo por mais um dia de olhares, De abraços,  De desejo que não cessa a fome. Amar é tatuar por dentro cada traço, cada gesto e cada beijo que trocamos. É uma febre constante onde cada espasmo é uma alegria...  É achar um canto seguro em meio a correria. Que ama não é perfeito e nem o deve ser... Amor é uma troca de erros e acertos que dão certo.

Me ama ? Me ama assim ... Tipo todo dia! Sem hora Na fila, No metrô, No carro, Na pia. Me ama? Ama com muita força? Até o beliscão doer! Até o abraço suspender! Até um dos dois chorar! Me ama até a gente dormir?! E quando acordar me ama mais, Menos, Mais ou menos pra não enjoar... Me ama agarrada e me solta depois Pra que eu possa voltar. Sem perder o caminho Manda mensagem pra te achar ... (Pq toda vez que eu te encontro,  aprendo  um jeito novo de te amar)

Verdade seja dita Saudade foi feita pra doer Pra machucar. Saudade não é dócil  e nem bonita de admirar. Ela vem que vem! Arrombando o peito, não pergunta nem se pode entrar. É faísca de cometa que arde o corpo todo até queimar. Tem dias que é branda que nem brisa, outras vezes é tempestade bruta a trovejar. Saudade é trava que magoa o riso, torneira que abre e não para de jorrar. Desde a manhã até alta noite, ela não tira folga nem tem cessar. É água que se bebe e não para o soluçar. Saudade ... Ponta de lança que espeta a alma. Não tem remédio que resolva. É um veneno que corrói com calma e que só cura no encontrar... No abraço trocado. No beijo atado! No corpo a se enroscar. Saudade morre no brilho do olho e renasce no até já.