SAUDADE CORISCO

Verdade seja dita
Saudade foi feita pra doer
Pra machucar.
Saudade não é dócil
 e nem bonita de admirar.
Ela vem que vem!
Arrombando o peito,
não pergunta nem se pode entrar.
É faísca de cometa que arde o corpo todo até queimar.
Tem dias que é branda que nem brisa,
outras vezes é tempestade bruta a trovejar.
Saudade é
trava que magoa o riso,
torneira que abre e não para de jorrar.
Desde a manhã até alta noite,
ela não tira folga nem tem cessar.
É água que se bebe e não para o soluçar.
Saudade ...
Ponta de lança que espeta a alma.
Não tem remédio que resolva.
É um veneno que corrói com calma e
que só cura no encontrar...
No abraço trocado.
No beijo atado!
No corpo a se enroscar.
Saudade morre no brilho do olho e renasce no até já.

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